sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Religião ou preconceito?


Eu ia pedir um aparte; mas geraria réplicas e tréplicas sem nenhum fundamento. Achei melhor deixar quieto, por desnecessário.

O caso é que aquela senhora veio interessada numa composição com biscuit. Seriam dois bonecos, representando ela e o marido, ambos esperando um ônibus e já embarcando no dito cujo, tudo para ser colocado sobre o bolo do seu casamento, inclusive o ônibus. Sim, eles tinham se conhecido na fila do coletivo e estavam simbolizando o feliz acontecimento nessa festiva data.

Acertados os prazos e os preços veio uma observação importante. O ônibus era da Viação Nossa Senhora da Penha mas os dizeres seriam apenas - Viação Penha. Ela era evangélica. Imaginei como seria se a pessoa morasse no Estado de PAULO ou de CATARINA. Mas que absurdo! Mas é assim que funciona a cabeça de uma pessoa de Deus. Essa é também uma definição interessante. As outras pessoas são "do mundo", inefáveis pecadores.

Como se sabe, para os evangélicos, santos não eczistem. Eles renegam e desprezam todos os símbolos católicos e de outras religiões. O terço não serve para nada, é uma coisa inútil.

As Testemunhas de Jeová não permitem transfusão de sangue em seus filhos, a religião não permite. Se a criança morrer é porque Deus quis. Nesses casos Deus sempre vai querer, e os pais terão que se ver com a justiça dos homens - uma temporada na cadeia. 

Adventistas do Sétimo Dia não tocam em dinheiro no sábado. Acho que não compram nem o pão do café. Minha irmã proibia o mecânico de mexer no seu carro aos sábados. Nunca perguntei se por acaso faltasse luz na casa dela em um sábado, se ela chamaria a concessionária para efetuar o reparo.

Vem aí a lei dos preconceitos. Não se pode chamar viado de viado nem preto de preto. Nada de preconceitos, muito menos com a religião. Se levarem ao pé da letra acho que os evangélicos irão sofrer. O Cristo verdadeiro é apenas aquele que eles idolatram. Os das outras religiões são apenas ídolos de barro.
 
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