segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Meu Doce Novembro

Está muito enrolado, Lupi?

Eles se conheceram em um parque de uma cidade americana. Sentados em um banco ela lhe explicou que ganhava a vida sublocando apartamentos e que precisava de uma pessoa que a ajudasse na manutenção dos imóveis, fazendo pequenos serviços de pintura, eletricidade, hidráulica, carpintaria, etc. Como único pagamento ela dividiria sua cama durante aquele mês com o prestador dos serviços.

E durante o mês de novembro o fulano trocou muitas resistências de chuveiro, muitas fechaduras com defeito, muitos bocais de lâmpada em curto. À noite ela lhe dizia: - Vamos nos divertir!

Mas chegou o fim do mês e o fim do "contrato" e ela lhe disse: - Você precisa ir embora; dia primeiro chegará a pessoa que fará os serviços (inclusive dormir com ela) no mês de dezembro.

Ela devia fazer bem gostosinho, porque o cara se apaixonou e não queria ir embora de jeito nenhum. Foi preciso que um amigo da moça, espécie de leão-de-chácara, lhe explicasse a situação e o convencesse.

Esse foi o filme "Meu Doce Novembro". Muita gente deve ter torcido pela permanência do cidadão, mas não deu...

A revista Veja que, segundo os petistas mais fervorosos, não tem credibilidade nenhuma, aproveitou o enredo e, a cada mês, "escolhe" um ministro de Estado segundo suas maracutaias ululantes e nunca antes vistas neste país. Todo mês um ministro faz superfaturamento de obras, favorece donos de ONGs, usa o dinheiro público em proveito próprio, etc.

Carlos Lupi, o doce ministro do Trabalho, foi o "Meu Doce Novembro", o mais recente mas não o último colaborador do governo a ser demitido por corrupção. Até aqui toda gente sabe. As apostas para quem vai interpretar o "Meu Doce Dezembro" já começaram. Quem será a bola da vez? Dizem que o ministro Negromonte está com a mão na taça.
 
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