quinta-feira, 28 de maio de 2009

O verbo lular (novo verbete)

O assunto de diversos e-mails que recebo muitas vezes faz sucesso nos meus blogs, seja uma crônica, um relato sobre um cantor ou músico, ou uma crítica mordaz sobre a conjuntura política. Minha curiosidade, ainda mais quando não há referências a autorias, me faz percorrer a internet para saber da repercussão da matéria. Sobre o post de hoje encontrei diversas ocorrências porém continuo não sabendo quem foi o primeiro a publicar, possivelmente o autor da estrovenga. Então minha fonte fica sendo o e-mail. Se alguém quiser reclamar a autoria estaremos prontos a fazer a devida correção.

Lular...

Nova palavra (verbo) no dicionário

Nova palavra foi acrescentada aos dicionários de português; não chega a ser sinônimo de malufar, é um conceito mais abrangente.

Lular. [Do analfabeto Lula]: Verbo totalmente irregular de estranha conjugação. 1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo. 2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; calar. 3. Fingir, simular inocência angelical. 4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia. 5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsa. 6. Tirar da reta, atingindo sempre o amigo mais próximo, sem dó nem piedade (antes ele do que eu). 7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos das pessoas. 8. Fraudar, iludir 9. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios. 10. Voar com dinheiro alheio.

sábado, 23 de maio de 2009

Veneno ecológico para matar ratos


Muitos blogs já publicaram este texto, exatamente do jeito que está aqui e que recebi do amigo Luzardo que, ao final, com muita propriedade, apôs sua assinatura ideológica.

Vivendo e aprendendo... Método usado por criadores de pássaros!

Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes.
Pergunta daqui, pergunta dali, uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou porque. Fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas. No PDF que abrirá veja as páginas 16 e 17.

É FATO! Como fazer:

Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque nomultiprocessador, ou liquidificador (sem água) e triture até virar umafarofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.

Onde colocar:
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto dasportas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira,atrás do fogão, atrás de tuuuuuuuuudo!

O que acontece:
O rato come essa farofinha, dilicia... nhami nhami... mas ele não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação.

Resumindo: a rataiada morre em até 3 dias.

DETALHE IMPORTANTE:
Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por exemplo) o rato morre e não contamina animais de estimação que poderiam morrer por terem comido o rato se ele tivesse sido envenenado. E a quantidade de feijão que o rato ingeriu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer... mas morto eles não comem.

Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
"NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO"

PS.: Ainda falta o veneno pra esse...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O que é loop (ou looping)?


Trabalhei como programador de computador durante alguns anos. Uma das técnicas usadas em programas é a do loop controlado - o computador repete uma série de tarefas e pára quando uma condição é satisfeita. Mas pode haver uma burrada do programador; então diz-se que o programa entrou em loop e só irá parar num limite de tempo (abend por tempo). Geralmente quando se testam programas coloca-se um prazo de execução pequeno, prevendo o desastre. Mas agora vamos rir.

Vocês sabem que nas relações humanas também pode existir o loop? Esse exemplo me foi enviado por e-mail mas verifiquei que já foi publicado em uma grande quantidade de blogs e que esse processo também está entrando em loop - blog/e-mail/blog/e-mail/blog...

O diretor disse à secretária:
- Vamos viajar para o exterior por uma semana, para um Seminário. Faça os preparativos da viagem!

A secretária faz uma chamada para o marido:
- Vou viajar para o exterior com o diretor por uma semana. Cuide-se, querido.

O marido liga para a amante:
- Minha mulher vai viajar para o exterior por uma semana! Vamos passar a semana juntos, meu docinho!

A amante liga para um menino a quem dá aulas particulares:
- Vou ter muito trabalho na próxima semana. Não precisa vir às aulas.

O menino liga para o seu avô:
- Vô, na próxima semana não tenho aulas, a minha professora estará ocupada. Vamos passar a semana juntos?

O avô (que é o diretor nesta história) liga para a secretária:
- Vou passar a próxima semana com o meu neto. Não poderemos participar daquele Seminário. Cancele a viagem.

A secretária liga para o marido:
- Na próxima semana o meu diretor tem muito trabalho. Cancelamos a viagem..

O marido liga para a amante:
- Não poderemos passar a próxima semana juntos, a viagem da minha mulher foi cancelada.

A amante liga para o menino das aulas particulares:
- Esta semana vamos ter aulas como normalmente.

O menino liga para o avô:
- Vô, a minha professora disse que esta semana tenho aulas. Desculpe, não vai dar para lhe fazer companhia.

O avô liga para a sua secretária:
- Meu neto não vai poder passar a semana comigo. Então na próxima semana vamos participar daquele Seminário. Continue com os preparativos!

A mulher do vizinho

Publicado no site Lê Ouvê, na seção PIADAS; na Agência de Notícias Primeira Hora saiu na seção CURIOSIDADES.

Um homem que vive na Alemanha foi processado por não conseguir engravidar a mulher do vizinho, depois de ser contratado por 2 mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) para isso. Demetrius Soupolos e a mulher, Traute, queriam ter uma criança, mas descobriram que Soupolos não poderia ter filhos. Por isso, decidiram contratar Maus, na esperança que o homem casado e com dois filhos pudesse engravidar Traute.

A informação foi divulgada pela publicação alemã Bild. Depois de seis meses e nenhuma gravidez com uma média de tentativas de três vezes por semana, Soupolos insistiu para que Maus passasse por exames médicos. Os testes mostraram que o vizinho também é estéril. Por isso, a mulher de Maus foi obrigada a admitir que as duas crianças não eram dele. Decida você o que é pior:

1) Ir a justiça cobrar um cara que pegou sua mulher por seis meses.
2) Contratar um cara para pegar sua mulher por seis meses.
3) Descobrir que você é estéril enquanto tenta engravidar a mulher do vizinho, recebendo pra isso.
4) Descobrir que os dois filhos que você tem não são seus.
5) Cornear o vizinho e descobrir que já foi corno, no mínimo duas vezes.
6) Ter uma mulher que se chama Traute (com esse nome, imaginem o naipe da baranga)
7) Todas as anteriores.

De acordo com o “Bild”, publicação alemã que divulgou a notícia, a Justiça de Sttutgart, na Alemanha, ficará responsável pela decisão sobre o caso. Outras agências dizem que, no processo, Soupolos pede seus 2 mil euros de volta. O vizinho, no entanto, não quer devolver a quantia, porque não havia dado garantias de gravidez.

sábado, 9 de maio de 2009

Enquete: Você tem facilidade para reatar amizades quebradas?

Meus inimigos, sem contar as antipatias, cabem perfeitamente nos dedos da mão (and I missed no finger). As antipatias são perfeitamente naturais e eu sei disso porque convivi com cerca de 400 camaradas em uma escola militar durante quatro anos. Sempre existe aquele mala cujo papo não nos agrada, que nos olha de cima, que não doa sangue por se achar possuidor de sangue azul. Mas que não fiquemos nos achando, alguns ou muitos podem pensar o mesmo a nosso respeito. Quem possui unanimidade pode se considerar o próximo Papa.

Vou logo respondendo à enquete: Não, não reato as amizades perdidas, ou seja, não tomo a iniciativa. Se aquele que me contrariou tiver deixado feridas leves e pedir perdão, posso reconsiderar. Porque eu penso que nunca chamei ninguém de ladrão, quadrilheiro, sacripanta, ou tentei impor à força meus pontos de vista. No entanto a decisão de colocar o fulano no arquivo morto foi sempre iniciativa minha.

Já estive na política mas não emplaquei. A política é, por assim dizer, um submundo. Nela campeiam a delinquência, o crime organizado e a falta de convicções. O inimigo de hoje poderá ser o amigo de amanhã, sem ao menos um pedido de perdão. Uma desculpa por parte do ofensor poderá aparecer para salvar as aparências. O que conta são as forças ocultas (vide caso de Mangabeira Unger, o Confúcio do Planalto, versus Lula).

Eu gostaria de ser posto à prova, ter a chave do cofre sob a minha guarda, ter uma posição de poder, ter brigado com "o" figura e precisar dele para concretizar meus planos de ampliação de influências. Sei que sou honesto para pequenas quantias, mas para arrebentar o cartão corporativo, fazer a farra do avião, andar com dólares na cueca, fazer pacto com o diabo, nunca fui testado.

Por isso é que vejo todo mundo xingar todo mundo, o Lula ao Sarney, o Lula ao Collor, o Collor ao Lula, para ficar apenas nessas figuras, e hoje comem todos à mesma mesa. Pior, ninguém se pergunta o que há por trás desses fatos, aliás, ninguém pergunta nada, apenas acham que o presidente é um tio simpático, que tem a mania de ser engraçado. Abaixo, tirando sarro do Bush, fingindo jogar um sapato.

Ouça a entrevista do Lula no programa do Milton Neves:



Gostou? Então clica aqui e escuta mais!

No áudio, a opinião de Lula sobre Collor e sendo profeta de si mesmo. Curiosamente todos os arquivos que contêm a resposta de Collor a esse depoimento foram apagados. Vale ressaltar que com o apoio de Sarney e a anuência de Lula, o senador Fernando Collor assumirá o comando da Comissão de Infraestrutura do Senado, que irá acompanhar e fiscalizar obras do PAC, tendo vencido a disputa com Ideli Salvatti, líder do PT até este ano. E ninguém pediu perdão a ninguém pelas más palavras.

E você, tem facilidade para reatar amizades quebradas, espezinhadas, ou acha que tudo são flores?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

6 verdades da vida

Apud Giiblog

1ª Verdade: Ninguém consegue tocar em todos os dentes da boca com a língua!.
..........

2ª Verdade: Todos, depois de lerem a 1ª verdade, tentam tocar com a língua em todos os dentes que têm na boca ficando com cara de bobo…
..........

3ª verdade: Descobrem que a 1ª verdade é mentira.
..........

4ª Verdade: Começam a sorrir, porque concordam que fizeram papel de bobo
..........

5ª Verdade: Tá pensando pra quem vai enviar essas verdades.
..........

6ª Verdade: E continua com o sorriso de bobo na cara...


Não reclama… Eu quase caí nessa! kkkk

Fonte: 30 e poucos anos

Fuleiragem

Conforme publicado no Jornal da Besta Fubana, charge de Thiago Recchia

Explorando, infelizmente, o assunto Gripe Suína

Passando pelo Blog da Mary achei interessante seu post "Cuidado com o espirro dos porquinhos" e resolvi publicar um vídeo relacionado onde entra em cena a Míriam Leitão. Só pode ser piada pronta.

O texto do autor do vídeo diz: "José Serra, com a "autoridade" de ex-ministro de FHC, explica a gripe suína. Miriam LEITÃO comenta a gripe SUÍNA no Bom Dia Brasil."

E acabou sobrando para o "Parrrmera".

terça-feira, 5 de maio de 2009

Síndrome do marido aposentado

Esta crônica foi publicada na Usina de Letras
por Félix Maier

Pode levar um tempo enorme, mas, um belo dia, o marido se aposenta. Muitas vezes, o que deveria se tornar um prazeroso período na vida do casal, com novas programações a dois, viagens, visitas a amigos e parentes, vira um festival de baixarias, com o marido e a mulher tendo verdadeiros ataques de nervos. No Japão, devido ao sistema patriarcal ainda arraigado na população, a mulher é quem mais sofre depois que o marido põe os pijamas em definitivo. O problema em alguns países avançados se tornou tão grave que até passou a ter uma denominação especial: síndrome do marido aposentado (em inglês, retired husband syndrome).

Na verdade, principalmente para a mulher que não trabalha fora de casa, ter, de um dia para outro, um marido perambulando pela casa o dia todo, todos os dias, sem fazer nada, a não ser assistir televisão, ler jornal, sujar a sala e reclamar da comida, não deve ser coisa fácil de engolir. Há casos em que a mulher não agüenta e brada: Dois vagabundos em casa não dá, pelo menos um tem que trabalhar fora. Amanhã eu volto a trabalhar! Nem que seja para colocar um guarda-sol na frente da casa, na calçada, para vender sacolé.

Por outro lado, há maridos que também não agüentam a nova rotina e, depois de fazer aquelas tão sonhadas viagens pelas praias do Nordeste, voltam à lida antiga, muitas vezes retornando ao velho endereço de trabalho. Participar desses grupos animados da melhor idade, com danças e festas sem fim, onde abundam velhinhas assanhadas, nem pensar!

Muitos casamentos acabam quando o marido se aposenta. A rigor, o casamento já havia acabado há muito tempo. Ocorre que, cada um seguindo com sua vidinha em particular, os cônjuges nem haviam se dado conta disso.

A aposentadoria deve ser programada com alguma antecedência, tanto pelo homem, quanto pela mulher. Mesmo aposentado, há necessidade de haver algum tipo de ocupação, por menor que seja, pois não há um ser humano sequer que consiga ficar sem fazer nada, exceto os vagabundos. O que fazer da vida quando começa a aposentadoria não deve ser decidido quando o sujeito entra em férias permanentes. Começar uma atividade paralela enquanto ainda se está trabalhando é a melhor solução, especialmente porque se pode redirecionar a futura atividade se a coisa não der certo durante o teste, e partir para outra ocupação, que dê melhor resultado e maior alegria.

Muitos poucos terão sucesso como empresário, p. ex., se apenas se dedicarem aos negócios depois da aposentadoria. O empreendedorismo é uma coisa inata, nem todos têm o dom de multiplicar os talentos de que fala a Bíblia. Se você até agora nunca foi um bom comerciante, se muitas vezes foi deixado para trás por espertalhões em negócios particulares, não arrisque em aplicar todo seu fundo de garantia numa atividade que desconhece. Se, porém, o tigre do capitalismo de repente se instalou no seu corpo, pronto para dar o bote certeiro na praça, comece devagar, quem sabe comprando uma carrocinha de cachorro-quente para começar e ver no que vai dar.

Eu me aposentei em 2002, porém desde algum tempo antes, principalmente a partir de 1999, passei a me dedicar à literatura em geral, escrevendo artigos e ensaios que foram publicados na internet, especialmente em Usina de Letras, que hoje é também, para mim, uma espécie de back up informal, pois tudo o que escrevo lá publico, sem favores do editor, bastando digitar meu login e minha senha e colar os textos escritos no Word. Por isso, antes de colocar o pijama que a rigor nunca vesti, passei a ler e escrever muito, para aprimorar o estilo. Li alguns livros de teoria literária, já tenho alguma noção do que venha a ser, p. ex., o tal fluxo de consciência dos modernos, como James Joyce e Clarisse Lispector, porém ainda não me arrisquei na ficção, apenas nos ensaios. Meu sonho é escrever, no futuro, uma novela histórica, uma trilogia, tendo como fundo a história dos últimos 200 anos de Santa Catarina, meu Estado natal, misturando ficção e realidade, algo semelhante a O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo.

Há vários tipos de ocupações que podem ser feitas durante a aposentadoria: continuar as caminhadas diárias, participar de alguma associação literária, fazer parte de um grupo de atividade social da igreja, fazer um curso de graduação ou pós-graduação, cuidar do jardim de casa, levar os netos para brincar, sair com os cachorros etc. Há ainda tantos hobbies para seguir, como ler, ouvir música, viajar pela internet.

Porém, nunca diga a um escritor que a atividade de escrever é um mero hobby. Hobby uma ova! Quem escreve é, antes de tudo, um pensador. Está em contato permanente com o que ocorre no mundo todo, tentando decifrar o mistério que é o universo e a vida pensante que nele há.
 
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